Os trabalhadores da Brasal refrigerantes, que representa a Coca Cola no Distrito Federal, rejeitaram a proposta da empresa e aprovaram indicativo de greve para o dia 18 de setembro. Se até aquele dia a Brasal não atendesse a reivindicação dos trabalhadores, serviços como a entrega de bebidas da Coca Cola Company seriam suspensas em todo o DF. A deliberação foi feita em assembleia no dia 14.
Com uma ação no mínimo inteligente, a Brasal apresentou ao Sintrabe – sindicato que representa a categoria – uma proposta que equivale praticamente ao mesmo valor recebido atualmente pelos trabalhadores. A oferta é de piso salarial de R$ 1.280,00 para motoristas e R$ 890,00 para ajudantes, números que são alcançados pela maioria dos trabalhadores de distribuição devido ao pagamento de gratificação por entrega, assiduidade e outras metas. “Na verdade, o que mudaria é que o valor seria registrado na carteira de trabalho, pois, atualmente, o salário registrado é de pouco mais que um salário mínimo”, explica o presidente do Sintrabe, Ney Travassos.
“Não adianta a empresa vir com essa história de trocar seis por meia dúzia porque aqui não tem nenhum ignorante. O pessoal sabe fazer conta. O que queremos é uma proposta decente”, disse o dirigente da CUT-DF, Julimar Roberto, que participou da assembleia.
A Brasal ainda ofereceu a extensão do Plano de Saúde, que antes era para apenas 20% dos quase 2,5 mil trabalhadores da empresa, para todos os funcionários. A proposta também apontou reajuste salarial de 7% para quem tem salários de até R$ 1.200,00 e 6,5% para os trabalhadores que receberem acima deste teto; além de 8% nos tíquete alimentação, que passaria de R$ 12,00 para R$ 13,00.
A reivindicação dos trabalhadores da Brasal é de reajuste de 15% nos salários e demais cláusulas econômicas do Acordo Coletivo de Trabalho; pagamento de R$ 0,10 por caixa entregue – no lugar da gratificação por meta e Plano de Saúde para todos os trabalhadores.
Fonte: CUT DF
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