quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O golpismo se repete

A cada dia fica mais claro que a direita brasileira ainda não aceita que o governo seja coordenado por um partido de origem popular, que vence sucessivas eleições desde o ano de 2002. Com apoio de “certa mídia”, ela articula e manobra um golpe, ora em curso.

Isto faz lembrar de 1964, quando, em nome do “combate à corrupção”, os mesmos jornalões falavam de “ética” contra o governo trabalhista de então, cujo “crime” era combater a desigualdade que maltrata a maioria do povo, há mais de 500 anos.


O governo João Goulart pagou caro pela tentativa de efetivar, entre outros, a tão sonhada “reforma agrária” que, à época, tinha muito mais importância do que hoje: a propriedade da terra. Os golpistas de 64 não poderiam aceitar tamanha audácia.


Mas os jornais da época jamais mencionavam que os ricos concentravam parcela fabulosa da renda e das terras, em detrimento da maioria. Não: o discurso era que o povo estava sendo roubado pelo governo. E assim foi construída a conspiração para justificar o golpe, através da força bruta.


E desde então, vários episódios repetem a mesma estratégia: o poder econômico impede o avanço das forças populares, através de golpes articulados sob o discurso da moralidade e do combate à corrupção. É mais um dos artifícios do capital e das elites para manter a esquerda e as forças populares longe do poder de Estado.


Entre todas as razões para o golpismo se erguer de novo neste ano de 2012, estão os avanços das conquistas do povo trabalhador, que marcam os governos Lula e Dilma. Por isso não cessam as acusações de corrupção ao grupo político que, no poder, é responsável por, em dez anos, devolver dignidade, auto estima, pão, trabalho e alegria ao povo brasileiro.

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