De maio de 2011 a maio de 2012, o dólar sofreu um reajuste de 27%. Nesta semana, a moeda americana foi cotada a R$ 2,00 no mercado interno, o maior valor desde abril de 2009. Como é comum, a mídia se encarregou em procurar mostrar efeitos negativos nessa alta. Mas, ao contrário do que afirmam jornais e tevês, o dólar nesta cotação é muito bom para a economia brasileira. O primeiro ponto positivo é que o novo patamar da moeda norte-americana traz maior competitividade à indústria nacional nos mercados interno e externo. Por exemplo, uma máquina nacional que custa no Brasil R$ 100 mil, com o dólar cotado a R$ 2,00, seria exportada por 50 mil dólares. Em maio de 2011, quando o dólar valia R$ 1,58, a mesma máquina custava 63,7 mil dólares, ou seja, 27% a mais. Este fato desestimulava nossas exportações e incentivava as importações, ameaçando fábricas com o fechamento e trazendo o risco do desemprego. Outro ponto sempre destacado pela mídia é que o custo da mão de obra brasileira está se elevando e ficando mais cara que em outros países. Porém, o que não se fala é que para essas comparações o câmbio é fundamental. Senão vejamos: com a cotação a R$ 2,00, um trabalhador que ganha R$ 2 mil por mês, recebe o equivalente a 1 mil dólares. Já com o câmbio a R$ 1,58, esse mesmo trabalhador ganhava 1.266 dólares. Portanto o custo de mão de obra diminui.
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