No dia 8 de março, amanhã, é comemorado o Dia Internacional da Mulher. A passagem da data é um bom momento para fazermos uma reflexão sobre a maneira que os meios de comunicação tratam a imagem feminina.
A maior fonte de formação e informação da sociedade brasileira é ainda a televisão. E infelizmente, salvo raras exceções como nossa TVT e TVs públicas, as televisões comerciais que dominam a audiência baseiam sua programação na má qualidade e no mau gosto. Deseducam os telespectadores em vários aspectos: criminalizam os movimentos sociais, vêem a violência de maneira sensacionalista, incentivam o consumismo e fortalecem uma visão deturpada da mulher.
Para constatarmos isso, basta lembrarmos-nos das edições do Big Brother, das mulheres-fruta, das propagandas de cerveja, do bizarro “Mulheres Ricas”, das fúteis telenovelas e de todos os outros inúmeros programas onde a mulher é vista como simples objeto sexual ou como um ser submisso, unicamente destinado ao consumo, às compras, à
superficialidade.
Isso tudo são formas de violência psicológica, talvez mais perversas do que o sofrimento físico, pois suas marcas não são visíveis e, portanto, seu tratamento é muito mais difícil
Quais são então as lutas da mulher?! A mídia alternativa pode contribuir nessa batalha?! E você, o que acha e como pode ajudar?!
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